sábado, 30 de abril de 2011

Problemas na Agricultura

Nos últimos 30 anos as produções de milho e trigo caíram em todo o mundo, respectivamente, 5,5% e 4% em resposta ao clima mais quente. É o que diz uma pesquisa feita por David Lobell, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos. As quedas se referem aos valores que teriam sido atingidos se não houvesse o aquecimento global. “verificamos que, desde 1980, os efeitos das mudanças climáticas nas lavouras agrícolas provocaram um aumento de cerca de 20% nos preços do mercado global”, disse Wolfram Schlenker, da Universidade Columbia, outro autor do estudo. (AGÊNCIA FAPESP, 2011).

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Desertificacao do Solo

        Um quarto da superfície do planeta é de desertos. Na China as áreas desérticas avançam 10.000 Km² por ano, equivalente ao território do Líbano. Na Etiópia 6 milhões de pessoas são assoladas pela fome, devido à seca. Na Turquia, 160.000 Km² de terras cultiváveis sofrem com a desertificação gradativa e conseqüente erosão do solo. Nos últimos 30 anos as áreas atingidas pela seca dobraram, em conseqüência do aquecimento global.

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Migrações em Massa

O preconceito linguístico existe, é fato, mesmo em um país repleto de miscigenação e de contradições. A pergunta que nos rodeia é: se sabemos que não somos um só, se sabemos que a mistura existe, por que a pretensão de unificar a nossa linguagem? Basta olharmos para o lado que iremos nos deparar com índios, nordestinos… Pessoas vindas de diferentes lugares e com diferentes culturas. Como querer que todas se expressem da mesma forma? É humanamente impossível que isso aconteça, pois cada uma dessas pessoas possui diferentes origens e com isso, suas próprias referências, adquiridas através de longos anos.



“Com relação à língua, o que menos se quer é ser diferente.”


Esta afirmação muito tem a ver com o que acontece em nosso dia a dia. Nossa fala, além de ser o meio pelo qual nos comunicamos, é também uma forma de nos classificarmos perante a sociedade. Sim, quem possui um linguajar mais rebuscado, ainda que não saiba o que diz, terá mais aceitação – e consequentemente atenção – no momento de seu discurso do que aquele que possui uma fala mais simples, mesmo que este tenha total domínio sobre o tema discorrido. Tal percepção é facilmente notada em nossos políticos nos tempos de eleição. O cidadão brasileiro é capaz de votar duas vezes num político corrupto, mas que fale bem, usando palavras que ele sequer entende, já um candidato honesto que usa palavras mais simples e é capaz de fazer entender as suas propostas, sofre pra ganhar votos. Em parte, não podemos culpar o povo por tal atitude. Isso já está incutido no brasileiro.
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Epidemias

           As zonas equatoriais e tropicais são as que menos sofrem impactos do aquecimento global. Mas ainda assim serão impactadas por doenças endêmicas próprias da região, e devido a elevação da temperatura planetária a expansão de áreas mais quentes se dará para altitudes e latitudes mais altas que as atuais. Segundo Haines (1992, apud MENDONÇA, 2003, p. 213) “várias doenças, como a malária, tripanossomíase, leishmaniose, filariose, amebíase, oncocercíase, esquistossomose e diversas verminoses, hoje restritas às zonas tropicais, têm relação com a temperatura e poderiam teoricamente ser afetadas pela mudança do clima”. Também em conseqüência da temperatura vemos muitas outras doenças contagiosas como febre-amarela, dengue, enfermidades viróticas transferidas por artrópodes, peste bubônica, disenteria e outras afecções diarréicas. Além da elevação dos índices de mortalidade por enfermidades cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórias, além de cataratas e o câncer de pele. (MENDONÇA, 2003). Muitos cientistas acreditam que a onda de calor que matou 30.000 pessoas em 2003 na Europa, seja conseqüência do aquecimento global. (VEJA, 2008).

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Derretimento das Geleiras

Alterações nas regiões polares afetam diretamente o equilíbrio climático do planeta (VEJA, 2007). Segundo especialistas, o derretimento das geleiras já atingiu dinâmica própria, impossível de ser freada (VEJA, 2006). Dos 150 glaciares que existiam no Glacial National Park, nos EUA, em 1880, só restam 50, e estima-se que acabem em 2030. Patagônia, Andes e Alpes também se enquadram na situação. Ao norte dos Andes encontra-se a maior concentração de glaciares nos trópicos, no Peru, encontram-se a maioria. Um estudo da ONU revela que houve uma drástica redução das geleiras do Peru nos últimos 15 anos, que até a década de 80 permaneciam praticamente intactas desde a última era glacial, devido às mudanças climáticas. (VEJA, 2006).

No ártico a elevação da temperatura é o dobro da média global. No passado, 10 milhões de Km² do oceano ártico permaneciam congelados no verão. Hoje, segundo estudos do Artic Climate Impact Assesment, houve uma redução de pelo menos 30% da área congelada. Nos últimos 50 anos o volume do gelo do ártico reduziu quase 50%, e a previsão é que até 2080 desapareça totalmente. (VEJA, 2006).

No Alasca, a temperatura média no inverso elevou-se 4ºC nos últimos 50 anos, as camadas de gelo do mar já sumiram em algumas regiões causando modificações nas paisagens. Na Antártica, blocos de gelo do tamanho de pequenos países tem se desprendido e se dissolvido no Atlântico Sul. Na Groelândia o ritmo do derretimento do gelo dobrou nos últimos dez anos, segundo o metereologista da NASA, Eric Rignot (VEJA, 2006).

O aquecimento das águas e o conseqüente derretimento das geleiras elevaram entre 10 e 20 cm o nível dos mares no último século. A estimativa é que suba mais de 1 metro ao fim deste século, revela o IPCC (VEJA, 2006).

Furacões e Tornados

Devido ao aquecimento das águas, a ocorrência de furacões de categorias 4 e 5 dobrou nos últimos 35 anos. O furacão Katrina, que atingiu Nova Orleans é uma amostra. Até o Brasil que nunca havia sido atingido por esse fenômeno climático, em 2004 recebeu um forte ciclone na região sul, o Catarina. Desde então, a ocorrência de tempestades similares, porém de menor intensidade, mostra que já é uma realidade eminente no Brasil. (VEJA, 2006).


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