Alterações nas regiões polares afetam diretamente o equilíbrio climático do planeta (VEJA, 2007). Segundo especialistas, o derretimento das geleiras já atingiu dinâmica própria, impossível de ser freada (VEJA, 2006). Dos 150 glaciares que existiam no Glacial National Park, nos EUA, em 1880, só restam 50, e estima-se que acabem em 2030. Patagônia, Andes e Alpes também se enquadram na situação. Ao norte dos Andes encontra-se a maior concentração de glaciares nos trópicos, no Peru, encontram-se a maioria. Um estudo da ONU revela que houve uma drástica redução das geleiras do Peru nos últimos 15 anos, que até a década de 80 permaneciam praticamente intactas desde a última era glacial, devido às mudanças climáticas. (VEJA, 2006).
No ártico a elevação da temperatura é o dobro da média global. No passado, 10 milhões de Km² do oceano ártico permaneciam congelados no verão. Hoje, segundo estudos do Artic Climate Impact Assesment, houve uma redução de pelo menos 30% da área congelada. Nos últimos 50 anos o volume do gelo do ártico reduziu quase 50%, e a previsão é que até 2080 desapareça totalmente. (VEJA, 2006).
No Alasca, a temperatura média no inverso elevou-se 4ºC nos últimos 50 anos, as camadas de gelo do mar já sumiram em algumas regiões causando modificações nas paisagens. Na Antártica, blocos de gelo do tamanho de pequenos países tem se desprendido e se dissolvido no Atlântico Sul. Na Groelândia o ritmo do derretimento do gelo dobrou nos últimos dez anos, segundo o metereologista da NASA, Eric Rignot (VEJA, 2006).
O aquecimento das águas e o conseqüente derretimento das geleiras elevaram entre 10 e 20 cm o nível dos mares no último século. A estimativa é que suba mais de 1 metro ao fim deste século, revela o IPCC (VEJA, 2006).
Estamos plantando e vamos colher, é questão de tempo....Pouco tempo....
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