As zonas equatoriais e tropicais são as que menos sofrem impactos do aquecimento global. Mas ainda assim serão impactadas por doenças endêmicas próprias da região, e devido a elevação da temperatura planetária a expansão de áreas mais quentes se dará para altitudes e latitudes mais altas que as atuais. Segundo Haines (1992, apud MENDONÇA, 2003, p. 213) “várias doenças, como a malária, tripanossomíase, leishmaniose, filariose, amebíase, oncocercíase, esquistossomose e diversas verminoses, hoje restritas às zonas tropicais, têm relação com a temperatura e poderiam teoricamente ser afetadas pela mudança do clima”. Também em conseqüência da temperatura vemos muitas outras doenças contagiosas como febre-amarela, dengue, enfermidades viróticas transferidas por artrópodes, peste bubônica, disenteria e outras afecções diarréicas. Além da elevação dos índices de mortalidade por enfermidades cardiovasculares, cerebrovasculares e respiratórias, além de cataratas e o câncer de pele. (MENDONÇA, 2003). Muitos cientistas acreditam que a onda de calor que matou 30.000 pessoas em 2003 na Europa, seja conseqüência do aquecimento global. (VEJA, 2008).
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